Tudo passou tão rápido...tão intenso, mas eu nem tive tempo de me despedir...
Agora, contudo, me sinto perdida...estranha em meu próprio corpo, em meu próprio mundo...
Olho o telefone, eu penso em ligar, saber o que eu sou pra vc...
Começo a tremer...e até me arrepender...
é medo da solidão...
é como a cachoeira que precisa da agua para viver, mais aceita que ela passe e se vá tão naturalmente, aceita com tamanha resignação que ela venha, deixe suas marcas e se vá para talvez molhar outras pedras...e mesmo assim a cachoeira é sempre tão linda e da vida a tantas outras coisas e seres...
"Por isso te odeio água e continuarei a te odiar até que um dia suas marcas acabem, ou que eu aprensa a viver sem você"...
São lembranças e detalhes não menos importantes dificeis de se esquecer, são pedacinhos de saudade que cortam e fazem doer o peito...como, mesmo assim alguém pode falar que o amor nasce no cerébro...meu cérebro é meu coração!